sábado, 16 de junho de 2012

She can wound with her eyes

Não te desiludas comigo. Por favor, não te desiludas.
Na minha cabeça, sempre pensei que chegasse ontem e ia amanhã. Não sei porque fui mas sei porque voltei. Regressei feliz e sei também porque razão o faço: porque és o meu porto de abrigo, o meu porto principal. O meu principal caso de vida. Caso-me com a tua vida. Casa-te tu, também, com a minha. A minha vida és tu e isto, isso é a única certeza que tenho.
Oiço o cd que me deste, o que era teu. Não me compraste, deste-me o teu. Oiço-o e até aí tudo o que é parte de ti está ali também. Faixa 5. Lembraste quando chorei agarrado a ti a ouvir isto? Nunca me vou esquecer e quero que no decorrer das imagens que dizem acontecer no momento em que se morre, esteja esse mesmo momento. A faixa 5. Tu e eu. Um abraço com todo o respeito do mundo. Até as lágrimas e a parte final da música que já está riscada e de todas as outras que me ofereceste.
Todas as músicas estão vivas, por ti - o meu porto principal.
Não te desiludas comigo, por favor. Nunca te pedi amor eterno, nunca. Apenas e só a tua vida porque a vida engloba o máximo de todos os amores.
Segui viagem, sim. Fui. Sabes como sou e do que sofro. Sabes que quando gosto de uma coisa vou até ao fim do mundo. Sabes que sou feito disto. Não sei muito bem porque fui mas sei que sempre quis regressar.
Regressei feliz e fiquei aqui. Permaneço, aqui. Ficarei sempre porque este é o meu lugar. É disto que sou feito. Aqui. Daqui... até ao mundo que nunca acaba ou aquele que nos separa. O nosso.

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